Ouvi com os meus
ouvidos ou pleonasmo da ideia feita?
Embora com antecipada expectativa
de não ir ouvir nada de novo, lá liguei a TV para ver e sobretudo ouvir o que
neste dia de Portugal se iria dizer. Como deverão entender, a expectativa ia
sobretudo para o discurso do PR.
Acabou por não ser uma desilusão,
mas antes uma decepção, frustrante em toda a sua plenitude. Não o poderemos
considerar apócrifo, pois o seu conteúdo foi, certamente, bem pensado.
Tratou-se de um discurso em
perfeita desconexão com realidade presente, falando mais do passado, acrítico,
inerte e inócuo sem qualquer evidência de interesse ou preocupação substantiva
em focar, mesmo que ao de leve, os reais problemas que afligem a grande maioria
dos Cidadãos Portugueses.
Evocar num discurso ─ que se esperava fosse de estadista
preocupado com as assimetrias da sociedade portuguesa, desemprego, pobreza,
falta de entendimento político dos partidos, imprecisões dos técnicos
governativos ou a sua incompetência e falta de sensibilidade social ─ vir falar entre outras vulgaridades, da
deficiente qualidade dos nossos solos agrícolas, a boa performance do
concentrado de tomate…é de facto fazer um discurso para dizer nada.
Reiterou portanto aquilo que temos vindo a inculcar na nossa opinião: o PR poderia ser o último bastião de esperança, garante de uma mudança de regime; os seus poderes constitucionais permitir-lhe-iam actuar nesse sentido. Poderia ser, mas não é.
Cada dia que passa, mais demonstra que não é capaz de o fazer, não sendo mais do que uma figura decorativa, sem expressão politica, pior: sem acção consequente.
Reiterou portanto aquilo que temos vindo a inculcar na nossa opinião: o PR poderia ser o último bastião de esperança, garante de uma mudança de regime; os seus poderes constitucionais permitir-lhe-iam actuar nesse sentido. Poderia ser, mas não é.
Cada dia que passa, mais demonstra que não é capaz de o fazer, não sendo mais do que uma figura decorativa, sem expressão politica, pior: sem acção consequente.
Salvou a ocasião e o evento, o
discurso do Silva Peneda, que utilizou argumentação sobre os principais
problemas nacionais com uma terminologia nova, inovadora, perfeitamente
consentânea com a realidade que vivemos, isto para quem o conseguiu entender.
Continuo com a Bandeira Nacional
hasteada no muro de minha casa. Continuo a ser Português com muito orgulho, mas
custa-me, cada vez mais, assistir impávido à continuidade destas palhaçadas!
Ps. Surpresa foi de facto o PR ter ido cumprimentar os antigos
combatentes. Porque terá sido?
Conheci e aprendi a amar esse país.Um país desbravador,que luta com dignidade para manter direitos adquiridos,conquistados durante uma longa caminhada.
ResponderEliminarRespeito ao povo Português.Respeitem quem trabalha para sustentar o país. Respeitem que já lutou pelo país.Respeitem os professores, as crianças,os trabalhadores e aposentados.
Respeitem o país dos descobrimentos,do Fernando Pessoa, José Saramago e de tantos outros, famosos ou anônimos.
Respeitem e amem seu país.Defendam-no.
Abraço a ti, José.
Ana Simões