Quem me conhece, pessoalmente ou
através do que escrevo, sabe que não faço, por defeito, juízos de valor,
criticas ou sugestões de seguidismo ideológico, relacionados com partidos
políticos.
Sou e continuo a ser frontal e
claramente contra a longevidade doentia da partidocracia, recorrente e
alternada dos partidos designados como “arco da governação” (PS, PSD e CDS)
Por estarmos à porta de mais
umas eleições legislativas e considerando essa aberrante recorrência – que nos
tem conduzido ao Estado-Nação a que chegamos ─ entendo que é chegado o momento
de tentarmos, conscientemente, mudar o estado actual de coisas. (Faço-o por
este meio, pois não estou em nenhuma rede social)
Para tal propósito, é necessário
não votar em nenhum dos partidos componentes da partidocracia (PS, PSD e CDS)
votando em qualquer outro dos restantes que já existem ou dos que recentemente se
formaram ou estão ainda a constituir-se.
Faze-lo é fragmentar e
enfraquecer a actual força da partidocracia, obrigando-a a ser mais humilde,
reconhecendo o mal que têm feito ao país e aos cidadãos. É obriga-la, de igual
modo, a ter de obter consensos mais alargados, fora desse ciclo viciado. A
perda de empregos garantidos aos seus acólitos (no aparelho do Estado e
correlacionados) catapultará por certo as próprias estruturas internas a
mudarem de raciocínio e actuação. Será benéfico para a Democracia, portanto.
Assim, e para os mais distraídos
ou desconhecedores destas matérias, passo elementos sobre as forças políticas
de aparição recente, bem como algumas que se perfilam no horizonte.
Na sua generalidade, elementos
adicionais aos que abaixo sumarizo, encontram-se disponíveis na internet ou na
maioria das redes sociais.
Informem-se, façam a vossa
escolha, de preferência intelectualmente livre de preconceitos ideológicos, com
a consciência de que votar na partidocracia nada resolve.
Nota final: caso detectem
algum erro ou omissão, desde já grato fico pelas correcções devidas.
AG!R-
O AG!R formado por Joana Pais
Amaral (ex BE e Juntos Podemos) fez um acordo com o Partido Trabalhista
Português (PTP) para apressar a respectiva legalização e poder concorrer às
próximas eleições. Desconheço designação futura desta coligação.
JUNTOS PODEMOS (sem logotipo disponível)
Tratava-se, em Dezembro de 2014
de um movimento político com o objectivo de se transformar em partido, por
forma a poder consumar uma candidatura às eleições legislativas de 2015.
Desconheço evolução nesse sentido, sobretudo após a saída de Joana Pais Amaral,
que formou o movimento AG!R, entretanto coligado com o PTP.. Reclamam não ser fotocópia do PODEMOS espanhol.
Formado por Rui Tavares e Ana
Drago, ambos saídos do BE, contando com apoios de vários intelectuais e
artistas, incluindo velhotes como o José Manuel Tengarrinha (fundador do
MDP/CDE, lembram-se?) e putos novos como o André Nóvoa (filho de António
Sampaio da Nóvoa, candidato a PR)
Inclui nomes como Rui Rangel,
Mendro Castro Henriques e José Cid. Aguarda legalização do Tribunal
Constitucional.
O partido de Marinho e Pinto, após ter rompido com o PTP, ainda às voltas com a formação do Conselho Nacional e subsequente estrutura interna.
O Partido Unido dos Reformados e
Pensionistas tem como dinamizador António Mateus Dias e é fruto da troca de
ideias no Facebook.