sexta-feira, 5 de junho de 2015

MUDAR DE AGULHA(S)



Quem me conhece, pessoalmente ou através do que escrevo, sabe que não faço, por defeito, juízos de valor, criticas ou sugestões de seguidismo ideológico, relacionados com partidos políticos.
Sou e continuo a ser frontal e claramente contra a longevidade doentia da partidocracia, recorrente e alternada dos partidos designados como “arco da governação” (PS, PSD e CDS)
Por estarmos à porta de mais umas eleições legislativas e considerando essa aberrante recorrência – que nos tem conduzido ao Estado-Nação a que chegamos ─ entendo que é chegado o momento de tentarmos, conscientemente, mudar o estado actual de coisas. (Faço-o por este meio, pois não estou em nenhuma rede social)
Para tal propósito, é necessário não votar em nenhum dos partidos componentes da partidocracia (PS, PSD e CDS) votando em qualquer outro dos restantes que já existem ou dos que recentemente se formaram ou estão ainda a constituir-se.
Faze-lo é fragmentar e enfraquecer a actual força da partidocracia, obrigando-a a ser mais humilde, reconhecendo o mal que têm feito ao país e aos cidadãos. É obriga-la, de igual modo, a ter de obter consensos mais alargados, fora desse ciclo viciado. A perda de empregos garantidos aos seus acólitos (no aparelho do Estado e correlacionados) catapultará por certo as próprias estruturas internas a mudarem de raciocínio e actuação. Será benéfico para a Democracia, portanto.
Assim, e para os mais distraídos ou desconhecedores destas matérias, passo elementos sobre as forças políticas de aparição recente, bem como algumas que se perfilam no horizonte.
Na sua generalidade, elementos adicionais aos que abaixo sumarizo, encontram-se disponíveis na internet ou na maioria das redes sociais.
Informem-se, façam a vossa escolha, de preferência intelectualmente livre de preconceitos ideológicos, com a consciência de que votar na partidocracia nada resolve.
Nota final: caso detectem algum erro ou omissão, desde já grato fico pelas correcções devidas.

  AG!R-
O AG!R formado por Joana Pais Amaral (ex BE e Juntos Podemos) fez um acordo com o Partido Trabalhista Português (PTP) para apressar a respectiva legalização e poder concorrer às próximas eleições. Desconheço designação futura desta  coligação.

JUNTOS PODEMOS (sem logotipo disponível)
Tratava-se, em Dezembro de 2014 de um movimento político com o objectivo de se transformar em partido, por forma a poder consumar uma candidatura às eleições legislativas de 2015. Desconheço evolução nesse sentido, sobretudo após a saída de Joana Pais Amaral, que formou o movimento AG!R, entretanto coligado com o PTP.. Reclamam não ser fotocópia do PODEMOS espanhol.

Formado por Rui Tavares e Ana Drago, ambos saídos do BE, contando com apoios de vários intelectuais e artistas, incluindo velhotes como o José Manuel Tengarrinha (fundador do MDP/CDE, lembram-se?) e putos novos como o André Nóvoa (filho de António Sampaio da Nóvoa, candidato a PR)

Inclui nomes como Rui Rangel, Mendro Castro Henriques e José Cid. Aguarda legalização do Tribunal Constitucional.




O partido de Marinho e Pinto, após ter rompido com o PTP, ainda às voltas com a formação do Conselho Nacional e subsequente estrutura interna.

 
O Partido Unido dos Reformados e Pensionistas tem como dinamizador António Mateus Dias e é fruto da troca de ideias no Facebook.                                                

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